Practical Studies on Harmony and Counterpoint

Após 30 anos de estudos como autodidata em música, trago ao público a suma de meu pensamento musical e de minhas influências, implícitos nestas partituras. Sou um compositor de província, confesso, mas algumas preocupações sempre me acompanharam: o curso de arquitetura e mais os estudos de mestrado em literatura, despertaram-me para conceitos como minimalismo e desconstrução.A audição de obras de música indiana - e o próprio pensamento oriental em várias nuances - e mais, o amor ao jazz desde a inf'ncia, lançaram-me no rumo de pensar o ato de executar música e a questão do aqui-e-agora como algo fundamentalmente dissociados por certos equívocos que eu tive a oportunidade de notar em algumas leituras de música que testemunhei. Toda boa execução é única - é interpretação - mesmo sendo "lida", até porque depois de algumas leituras a forma do discurso musical se assenhora de nós, ou, nós o dominamos. Dialético, isso, e são várias as formas do mesmo trecho musical, penso.After 30 years learning music by my own efforts and means, I bring to you some of my scores where all my first musical thought and my influences can be seen. I am a province composer, I must confess, but some questions were always with me: my undergraduate studies in architecture and urban planning (finished in 1997) and beyond this my Master in Literature (finished in 2002) made my mind open to concepts like Minimalism and Desconstruction.My constant search for Indian music, since 1983, - and my readings of Eastern thought in several of its forms - and more, the fact that I am a jazz lover almost since my childhood, all of these features set me on the path of thinking both music performance and the hic et nunc as something fundamentally kept apart by some mistakes I had the opportunity to realize in some musical score readings. In my opinion, every reading and performance are singularities - even if the musician have a score in front of him. After some musical readings, I think musical form, or meaning (they are the same thing in this case), dominates the musician, or, the musician dominate it. This is a dialectical process and I think that even the form (and the meaning) of musical piece are not the same every time that it is performed.